O teste da bateria automotiva no momento da troca é fundamental para garantir que o problema seja realmente da bateria e não de outro componente do sistema elétrico. Saiba como a Central Baterias testa a sua bateria antes de recomendar a substituição!
Etapas do teste de bateria automotiva
1 – Inspeção visual
- Verificamos o estado físico da bateria para identificar se existe oxidação nos polos (zinabre), presença de rachaduras, vazamentos ou inchaço da caixa.
- Também verificamos se os cabos e conectores estão limpos e bem fixados.
O que a inspeção visual pode informar:
Corrosão nos terminais: a presença de pó esbranquiçado ou esverdeado nos polos indica oxidação, o que pode dificultar a passagem de corrente e causar falhas na partida. Também pode significar que há vazamento de ácido ou falta de manutenção.
Rachaduras, vazamentos ou deformações na caixa: a bateria pode estar danificada fisicamente, seja por impacto, excesso de calor ou envelhecimento. Vazamentos de eletrólito representam risco à saúde e à parte elétrica do carro.
Inchaço (caixa estufada): sinal de sobrecarga ou superaquecimento, geralmente causado por defeito no alternador ou uso incorreto. Uma bateria nessas condições deve ser trocada imediatamente, pois pode até explodir.
Indicador de carga (se houver): algumas baterias têm um “olhinho” que mostra o nível de carga ou a necessidade de substituição.
Fixação e posicionamento: verificamos se a bateria está bem presa e alinhada. Uma bateria solta pode causar curtos, falhas de contato ou até danos mecânicos.
2 – Teste de voltagem em repouso
- Usamos um scanner digital para medir a tensão da bateria sem carga (com o motor desligado). Diferentes modelos de bateria podem ter indicadores diferente. Se a sua bateria estiver abaixo da média recomendada para aquela amperagem ou modelo, isto pode indicar falta de carga e vida útil do equipamento.
- Nossos testadores eletrônicos automáticos simulam uma carga na bateria e avaliam a capacidade real de fornecer corrente (CCA – Cold Cranking Amps). Além disso, através do scanner, analisamos a resistência interna da bateria e identificamos se ela está boa, se precisa apenas de recarga ou se precisa ser substituída.
3 – Teste de partida (arranque)
- Com o carro ligado, medimos a voltagem enquanto o motor dá a partida. Se a tensão cair abaixo de 9,6V, é sinal de que a bateria pode não estar fornecendo a energia necessária para o arranque.
4 – Verificação do sistema de carga
- Também testamos o alternador com o carro ligado para garantir que ele está recarregando a bateria corretamente.
Por que testar o alternador?
- Ele é o responsável por carregar a bateria: o alternador converte a energia do motor em energia elétrica, recarregando a bateria enquanto o carro está em funcionamento. Se o seu alternador estiver com defeito, a bateria não recebe carga suficiente — e pode dar a falsa impressão de que o problema é só da bateria.
- Evitar a troca desnecessária da bateria: sem testar o alternador, você pode trocar a bateria à toa. Se o alternador continuar falhando, a nova bateria também vai descarregar rapidamente.
- Ajuda a prevenir panes e gastos inesperados: um alternador defeituoso pode deixar o motorista na estrada, especialmente em carros modernos, que dependem mais do sistema elétrico.
Veja um teste de cliente e entenda o processo!